domingo, 29 de agosto de 2010

Desfaço

Desfaço- me.
Repudio o que de melhor você possa fazer.
Enfureço-me,
E questiono a quem me puder escutar:
-Quem minhas mãos atou?
Enojo-me.
O que de tão mal eu fiz?
E rio,
Fingindo não sentir.
Quando foi que eu fiquei tão assim?
E você vê,
Entende o que meus olhos dizem melhor do que mil palavras.
Calo-me.
Mas não é forte o suficiente, meu ódio latente,
Pra fazer enxergar.
Então me perceber,
E me fazer entender
Não faço por mal te querer.

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